A conivência de Dilma com o Califado.

on quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sou um homem de tendência pacifista, afinal nem revoluções sangrentas eu defendo por não acreditar que são verdadeiramente revolucionárias e por eu defender as vias democrática, mas sei que em certos momentos a guerra é a única solução para evitar um mal maior. Assim foi na segunda guerra mundial, quando Getúlio Vargas assumiu a corajosa postura de enfrentar o nazi-fascismo (e que aliás meu tio-avô Gervásio Gomes de Azevedo foi um dos ex-combatentes que ajudou a derrotar o nazi-fascismo e depois se tornou deputado federal pelo PCB-SP).

Hoje, ninguém chega a cogitar que talvez tivesse sido melhor não atacar o nazi-fascismo e deixar eles livremente espalharem o horror de seus massacres e de sua tirania pelo mundo. Maaaas, parece que a presidente Dilma, logo ela que no passado pegou em armas contra um regime ditatorial (que não tinha metade do poder destrutivo no nazi-fascismo ou do "Estado Islâmico"), chegou a conclusão que é melhor deixar a barbárie vencer sem fazer nada:

http://noticias.terra.com.br/brasil/na-onu-dilma-critica-bombardeio-dos-eua-ao-estado-islamico,b0830d67fc3a8410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html

É evidente que os EUA tem um histórico péssimo, aliás os EUA são responsáveis pelo fortalecimento de vários grupos terroristas como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, já que os EUA ignoravam as convicções fundamentalistas desses grupos e por vezes os ajudavam/treinavam/financiavam para combater outro inimigo dos EUA (como a URSS, Baath, ...) e logo depois que esse inimigo comum caia os terroristas se voltavam contra os EUA. Porém, não podemos confundir as coisas e achar que inimigo do meu inimigo é meu amigo ou cairemos no mesmo erro dos EUA. A esquerda não pode cair no canto da sereia de achar que nada deve ser feito sobre o fundamentalismo religioso apenas para contrariar os EUA, seria algo tão absurdo quanto no período da 2ª Guerra Mundial ter apoiado Hitler para contrariar os EUA.

De fato, muito me estranha que alguns desses setores de esquerda, que hoje querem ser contra qualquer intervenção militar, se dizem sucessores daquela esquerda que foi para as ruas pedir para o Brasil entrar na guerra contra o nazi-fascismo ou daquela esquerda que cedeu voluntários para as Brigadas Internacionais que combateram os franquistas na Espanha. Me estranha mais ainda o fato desses mesmos setores serem tão cegos para os riscos do fundamentalismo teocrático (o que me lembra de ter lido um defensor da causa LGBT criticar Marina Silva por ela ter criticado o homofóbico Irã)...

Dilma, com essa postura covarde, não apenas se torna cúmplice pelas mortes e perseguições do Califado, mas também joga no lixo toda a sua história (afinal ela mesma pegou em armas contra a ditadura militar ao invés de buscar o diálogo com o regime) e bem como a de toda a esquerda combativa que nunca se calou perante a Tirania... Não se negocia com quem fere os direitos humanos, persegue minorias, pratica terrorismo, executa pessoas inocentes com o agravante de ser de maneira bárbara e filmada para aumentar a dor de seus entes queridos... Esse lixo só pode ser combatido, como a Esquerda sempre fez, seja com o Jacobinos ou com a Guerra Civil Espanhola ou mesmo a Segunda Guerra Mundial:





 


Hino da França (Marselhesa)
Avante, filhos da Pátria,
O dia da Glória chegou.
Contra nós, a tirania
O estandarte encarnado se eleva!
Ouvis nos campos rugirem
Esses ferozes soldados?
Vêm eles até nós
Degolar nossos filhos, nossas mulheres.
Às armas cidadãos!
Formai vossos batalhões!
Marchemos, marchemos!
Nossa terra do sangue impuro se saciará!

O que deseja essa horda de escravos
de traidores, de reis conjurados?
Para quem (são) esses ignóbeis entraves
Esses grilhões há muito tempo preparados? (bis)
Franceses! Para vocês, ah! Que ultraje!
Que élan deve ele suscitar!
Somos nós que se ousa criticar
Sobre voltar à antiga escravidão!

Que! Essas multidões estrangeiras
Fariam a lei em nossos lares!
Que! As falanges mercenárias
Arrasariam nossos fiéis guerreiros (bis)
Grande Deus! Por mãos acorrentadas
Nossas frontes sob o jugo se curvariam
E déspotas vis tornar-se-iam
Mestres de nossos destinos!

Estremeçam, tiranos! E vocês pérfidos,
Injúria de todos os partidos,
Tremei! Seus projetos parricidas
Vão enfim receber seu preço! (bis)
Somos todos soldados para combatê-los,
Se nossos jovens heróis caem,
A França outros produz
Contra vocês, totalmente prontos para combatê-los!

Franceses, em guerreiros magnânimos,
Levem/ carreguem ou suspendam seus tiros!
Poupem essas tristes vítimas,
que contra vocês se armam a contragosto. (bis)
Mas esses déspotas sanguinários
Mas esses cúmplices de Bouillé,
Todos esses tigres que, sem piedade,
Rasgam o seio de suas mães!...

Entraremos na batalha
Quando nossos antecessores não mais lá estarão.
Lá encontraremos suas marcas
E o traço de suas virtudes. (bis)
Bem menos ciumentos de suas sepulturas
Teremos o sublime orgulho
De vingá-los ou de segui-los.
Amor Sagrado pela Pátria
Conduza, sustente nossos braços vingativos.
Liberdade, querida liberdade
Combata com teus defensores!
Sob nossas bandeiras, que a vitória
Chegue logo às tuas vozes viris!
Que teus inimigos agonizantes
Vejam teu triunfo e nossa glória.

 
No símbolo jacobino podemos ler: "Guerra aos Tiranos"
 
No símbolo da França Revolucionária lemos: "morte aos tiranos, paz ao povo"





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